Produzida e executada em 2022 para a 7ª edição da Virada Cultural de Belo Horizonte, a instalação Prisma teve como ponto de partida o seu local de instalação: o túnel do metrô da Estação Central da cidade. A partir da leitura do local, a instalação teve como objetivo alterar a sensação causada pelo longo túnel de 60 metros de comprimento através de um elemento central que rompesse a monotonia do espaço. 

 

Formada por 1400 metros de fitas pendentes aliadas à iluminação que se utiliza do princípio do sistema RGB, em que a interseção e união de cores primárias geram outras cores a partir do ângulo de exposição a cada cor, Prisma cria um ponto de convergência que transforma o percurso à medida que o caminho até o objeto e seu cruzamento criam situações de socialização antes inexistentes. Assim como a passagem da luz pelos os prismas ópticos, a passagem pela instalação homônima transforma a relação entre espaço e pessoas.