Chama é uma proposta de intervenção e objeto cultural que pretende, a partir do princípio de diálogo com a estética e cultura do vilarejo de Sarandira, produzir situações ocasionais, incomuns e  aleatórias, de maneira a incentivar novos modos de socialização que promovam a criação, recriação e fortalecimento dos laços afetivos entre a comunidade e o território.

A partir da disposição circular e do jogo dinâmico e múltiplo de alturas e inclinações dos dormentes disponíveis, o objeto possibilita situações primárias de convivência e comunhão que cumprem as demandas específicas apontadas pelos moradores de Sarandira ao mesmo tempo que produzem situações inesperadas de contato e apropriação desejadas. Para abranger o efeito visual e funcional que Chama propõe, “faíscas” foram propostas em forma de bancos distribuídos pelo vilarejo, conforme necessidade dos moradores.