Ficha técnica
Arte: Laura Lao
Produção de vídeos: PORTACOPO
Músicas: Barbatuques, Iconili, Vulfpeck
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Para o uso para além mar, Cangas Pra que Te Quero nasceu para romper com o fluxo de pensamento e alterar a lógica de construção da cidade através da experiência subjetiva no espaço público, por ser o local em que as trocas acontecem. Vimos nas cangas, a partir do seu potencial de fazer acomodar facilmente, uma estratégia prática, possível e tática para impulsionar a experimentação de um novo imaginário de cidade.
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Te quero festejar e Te quero mergulhar estampam as cangas e nosso manifesto utópico sobre a união da natureza, do espaço e dos cidadãos que produzem e vivem aquele território; onde as políticas públicas sejam adequadas às condições mínimas necessárias para sobreviver e viver.
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Cangas Pra que Te Quero é a primeira linha de produtos desenvolvidos por nós. Cada uma custa 107$ e pode ser comprada através de nosso Instagram @portacopo.arq. Agora, é só escolher uma das estampas. Ou as duas…
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As cangas são de viscose, medem 135x100cm e estampadas com impressão digital. Bem perfeitas!
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TE QUERO MERGULHAR
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Te quero mergulhar ilustra um imaginário de ocupação de cidade a partir do potencial de um fundo de vale e de seus rios, do desejo de uma BH com menos grades, menos carros, mais espaços livres, abertos e permeáveis; é a representação de um desejo e de uma necessidade de futuro em que o desenvolvimento socioambiental seja o modelo dominante; é uma reafirmação de urgência de mudança cultural e técnica quanto à importância da retomada dos cursos d’água no modo de vida urbano.
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Belo Horizonte foi planejada a partir de princípios higienistas que, externalizados através do desenho urbano da capital, desconsiderou os vínculos entre natureza e urbe quando estabeleceu traçados retilíneos que não respeitavam o relevo, as águas e a qualidade de vida dos que habitam a cidade. Em nome do progresso, a alimentação, a forma de produção agrícola, o lazer, a pureza do ar, a paisagem e as demais e infinitas consequências que essa integração proporciona no nosso cotidiano foram e ainda são subjugados pelas políticas urbanas determinantes.
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TE QUERO FESTEJAR
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As cores e o brilho vão ficando mais fortes quando vem chegando fevereiro. É como se o glitter servisse de composição cenográfica para a mágica que acontece nas ruas quando o carnaval é anunciado. Por cinco dias do ano, vive-se uma fantasia, um ideal da devida função das ruas: carregar/ser palco para a espontaneidade da produção social no espaço. A lógica da relação entre elementos da cidade e pessoas é reconfigurada hierarquicamente: rua é do cortejo, do bloco e da poeira cósmica dos adereços; dos foliões - andarilhos e desobedientes. Quisera essa fantasia ser eterna.
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Carnaval de rua é poder desbravar a cidade, é chegar de mansinho e conhecer novos becos, mirantes e comunidades. É poder ter uma nova experiência no caminhar e possibilitar a troca. Te quero festejar é a celebração dessa utopia conquistada pela fé na festa.
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E aí? Vamos juntos percorrer e fazer cidade? Peça a sua aqui.